Dmitry Bivol: “Estou no sétimo céu agora”

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O detentor do título de “super campeão” do mundo de acordo com o peso meio-pesado da WBA (até 79,4 kg), o russo Dmitry Bivol (21-0, 11 KOs) defendeu com sucesso seu título em uma luta contra o ex-campeão mexicano dos médios Gilberto Ramirez (44-1, 30 nocaute).

Após a luta, Dmitry passou
conversação com o canal do YouTube “Ushatayka”, onde comentou sobre a última luta, comparou a luta contra Ramirez com a luta contra o campeão indiscutível dos médios mexicano Canelo Alvarez (58-2-2, 39 KOs) e respondeu à pergunta sobre o próximo adversário .

Pugilista do ano. Bivol derrotou Ramirez — relatório vRING

– O curso da luta coincidiu com o que você imaginava antes da luta?

— Sim, tudo coincidiu. Eu esperava que ele se encontrasse, que ele trabalhasse no corpo. Mas eu pensei que ele daria um pouco mais de socos. Descobriu-se que nem tanto e jogou, em princípio.

“No final, você quase derrubou Zurdo. Saiu na décima segunda rodada com a intenção de finalizar ou finalizar com calma?

– Você sabe, chegar à linha de chegada é sempre uma tarefa tão grande na cabeça, tão mínima, por assim dizer. Ou seja, se você acertar e a pessoa cambalear, então você tem algo que precisa ser mais desenvolvido. Ou seja, na décima segunda rodada, eu descobri que você não precisa apenas tirar uma folga, você precisa meio que trabalhar.

– De acordo com as notas dos jurados, Canelo levou mais rounds de você do que Ramirez. Quem você acha que teve melhor desempenho contra você?

– Aproximadamente o mesmo, eu acho. Embora talvez com Zurdo eu não estivesse tão focado. Com o Canelo eu estava focado que tinha que ganhar todas as rodadas, todas as rodadas eu tinha que estar focado. E com Zurdo, entendi que essa rodada pode ser doada, e a energia que ela gasta pode ser retirada em troca. E propositalmente, aconteceu, dei a iniciativa a ele. A iniciativa foi que ele deu socos, mas eu não. E com Canelo isso não podia ser permitido. Com Canelo foi necessário do primeiro ao último (rodada).


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– Você pode me dizer como é tirar zero de um boxeador que não perdeu 44 lutas seguidas antes de você?

– É ótimo em geral. Estou no sétimo céu agora. Estou feliz por ser o primeiro em Zurdo.

– Depois da luta, Eddie Hearn te chamou de melhor boxeador P4P do momento. Você pode se chamar assim?

– Obrigado. Zurdo também é um bom boxeador, um dos melhores no meio-pesado. E estou feliz por tê-lo vencido. Não posso dizer que sou o melhor boxeador do mundo agora, porque preciso de mais vitórias como Zurdo, como Canelo. Preciso de mais cintos. É legal vencer um boxeador que venceu 44 lutas antes. E assim eu o venci. Ele é um dos melhores. Bem, ainda há muitos caras para vencer. Eu preciso de cintos. Então posso dizer com calma que estou melhor porque fiz isso e aquilo.

– Não deu certo com a bandeira, como a WBA explicou isso?

Não, eles não explicaram assim. Havia uma regra que dizia que vamos sair sem bandeiras, e não havia sentido em intrometer-se, xingar. Eu tenho caras que torcem por mim, e todos eles entendem de onde eu venho, onde eu treinei, que país eu represento.


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– Não posso deixar de perguntar sobre o próximo oponente. Agora você pode dizer quem seria preferível para você?

— Sempre disse que me coloco grandes tarefas. Eles me ajudam a ser melhor. Eles ajudam a me manter em forma, e o desejo de atingir esses objetivos me ajuda no ringue a pensar que sou um dos melhores, que devo me esforçar para isso. É, claro, o cinto. Aspiro a ser um general, como se costuma dizer, um campeão mundial absoluto. Este é o meu objetivo, o meu desejo. Mas nem tudo depende de mim, como entendemos. Se tudo dependesse de mim, eu já teria lutado por todos os cinturões há muito tempo e os adversários seriam os que eu gostaria. Ou seja, houve momentos em que lutei boxe com Craig Richards, Lenin Castillo. Esses não eram meus oponentes preferidos, mas eu tive que lutar com eles. Nem tudo depende de mim.

Ao chegar em casa, qual é a primeira coisa que você quer fazer?

– Passando o tempo com a família. Não vejo minha família desde junho. Passei muito tempo me preparando e, em princípio, não em vão – ganhei. Mas eu tenho que tentar recuperar o atraso porque as crianças estão crescendo. Eu não quero ser apenas o pai que eles só veem na TV ou no telefone. Vou passar o máximo de tempo possível com minha família.

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