No dia 20 de agosto, em Jeddah (Arábia Saudita), o campeão unificado peso pesado ucraniano Oleksandr Usyk (19-0, 13 KOs) fará uma revanche contra o antigo dono desses cinturões, o britânico Anthony Joshua (24-2, 22 KOs). A primeira luta entre eles aconteceu em setembro do ano passado em Londres (Inglaterra) – Usyk venceu por decisão dos juízes.
Na véspera da vingança
Ucraniano falou muito sobre o ponto sensível – a invasão criminosa de tropas russas no território da Ucrânia, o genocídio contra a população civil: “Meus filhos me perguntam por que os russos querem nos matar? E para ser honesto, eu não sei como responder a esta pergunta. Como a guerra me afetou? É difícil explicar… Às vezes me forço a sorrir, me forço a cantar músicas. Não queria sair da cidade, não queria sair do país neste momento. Mas quando fui ao hospital visitar nossos soldados feridos, eles me disseram que eu deveria fazê-lo. Eles disseram que eu deveria lutar não só por mim, pelo meu orgulho, mas por toda a Ucrânia. Eles disseram que era assim que eu seria mais útil.”
Usyk não esconde o fato de que a próxima batalha é, antes de tudo, uma homenagem aos soldados ucranianos: “Quero dar-lhes pelo menos um pouco de felicidade e alegria. Principalmente aqueles que estão na linha de frente. E imediatamente após a vitória retornarei à Ucrânia, retornarei a Kyiv. Eu tenho que estar lá durante este momento difícil. Como os russos justificam a guerra sangrenta que desencadearam? Não sei. Eu não acredito em uma única palavra que eles dizem. Propaganda sólida na TV. Eles mostram como sua artilharia funciona nas posições de nossos soldados, mas não mostram como eles destroem prédios residenciais, bairros inteiros, shopping centers com centenas de pessoas dentro.
No outro dia, soube-se que Klitschko disse a Joshua como ajudar a Ucrânia. Enquanto isso, Usyk pediu à comunidade mundial que apoie seus compatriotas, porque “mais de 100 mísseis foram disparados no meu país em 4 dias”.
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