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UFC reintroduz proibição de bandeiras

Duas semanas depois de o diretor executivo da UFC, Dana White, ter levantado publicamente a proibição de bandeiras nacionais no octógono, a organização proibiu os participantes no UFC 294 de exibirem símbolos nacionais durante o evento.

Muhammad Mokayev, natural do Daguestão, que fala em nome da Grã-Bretanha, relatou o facto nas redes sociais.

“Não há bandeiras no UFC 294”, escreveu Mokayev.

Também esta informação foi confirmada numa entrevista à Match TV pelo treinador da russa Victoria Dudakova, Gasanali Gasanaliev.

“Disseram que desta vez não é permitido usar bandeiras”, disse o especialista russo.

Uma semana antes, a russa Irina Alekseeva levou a bandeira russa para o octógono e o brasileiro Michel Pereira apareceu inesperadamente com a bandeira de Israel, recebendo uma reação negativa de lutadores e fãs que apoiam a Palestina na escalada do conflito internacional.

Há rumores de que foi o ato do brasileiro que causou outra proibição da bandeira, uma vez que o aparecimento de uma bandeira israelita em Abu Dhabi pode ter as consequências mais imprevisíveis.

Ainda não se sabe se a proibição de símbolos de Estado se estende a um único evento ou se durará até que a situação internacional se estabilize.

A liga mais forte introduziu inicialmente uma proibição de exibição de bandeiras com o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia.

Recorde-se que os participantes no torneio UFC 294 serão seis russos, incluindo o atual campeão de pesos leves do UFC, Islam Makhachev, que na luta principal do evento defenderá o título contra o australiano Alexander Volkanovski.

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