“Estou muito feliz por este homem, por este grande lutador”, disse o especialista russo numa entrevista Desporto24. “Não é pelo facto de se ter convertido ao Islão. É compreensível que ele tenha abraçado o Islão, é um sentimento agradável. O facto é que, quando estava a morrer à frente dos seus olhos devido à dependência do álcool, nada o ajudou a deixar isso e a viver sóbrio. Sabemos que ele é um grande lutador e uma pessoa franca – quando pessoas como ele começam a viver sóbrias, é uma grande alegria para mim, pessoalmente. Estou contente por este homem estar bem e ter-se afastado dessa sujidade”
“Não tenho dúvidas de que ele se converteu ao Islão. Não é possível que ele tenha ido a Medina para o Hajj sem aceitar o Islão. Cem por cento de todos os muçulmanos vão lá. Não pode ser diferente. Eu próprio regressei recentemente de Medina – viajei através da mesma pessoa através da qual Alexandre viajou para lá. Queríamos encontrar-nos, mas não deu certo, ele chegou mais tarde. O mais importante é que ele não faz mal à sociedade. Agora ele vai ser útil à sociedade – isso é o mais importante”
Anteriormente, Alexander Emelianenko, que está a fazer tratamento para a dependência do álcool na clínica de reabilitação Iman, na Inguchétia, há seis meses, publicou nas redes sociais uma série de vídeos da Arábia Saudita, onde visita a “Mesquita do Profeta”, em Medina, e adopta o nome árabe Abubakar.