“Acredito que, enquanto o campeão estiver suspenso, o cinturão deve ser disputado em nossa luta, porque no momento não há campeão, e estamos realizando lutas de cinco rounds e fazendo peso de campeão”, disse o russo em entrevista pré-luta antes do torneio Bellator 301, em Chicago. “Não há campeão, há uma investigação em andamento, então seria ótimo se nossa luta fosse uma luta de campeonato, porque o verdadeiro cinturão de campeão deve ser disputado na final de qualquer maneira. Por outro lado, Bren perdeu o combate, o que deixa o nosso par e o cinturão deve ficar no Grande Prémio. Faria todo o sentido se o nosso combate fosse um combate pelo campeonato”.
Shabliy está convencido de que o seu combate com Freire não vai precisar de uma decisão dos juízes.
“Já derrotei um ex-campeão, Brent Primus – precisei de dois assaltos para o derrotar. Este ex-campeão também o vou derrotar em poucos assaltos”.
Na semana passada, o chefe da Comissão Atlética do Estado da Califórnia, Andy Foster, anunciou que Usman Nurmagomedov falhou nos testes de doping e foi desqualificado por seis meses, e que o seu combate com Brent Primus, cabeça de cartaz do evento Bellator 300 em San Diego, a 7 de outubro, foi considerado um no contest.
Numa declaração publicada, o russo reconheceu a presença de uma substância proibida no seu sistema, explicando que fazia parte de um medicamento que lhe foi receitado pelo seu médico. Ao mesmo tempo, Nurmagomedov não tinha uma autorização terapêutica para usar a droga, pois não notificou a Comissão Atlética.
O presidente do Bellator, Scott Coker, disse ao MMA Fighting que uma decisão sobre o futuro de Nurmagomedov será tomada depois de conhecidos os resultados da amostra “B”, mas até lá, o russo manterá o título apesar da desqualificação.