“Foi como um sonho mau”, disse Adesanya num vídeo publicado no seu canal do Youtube. “Um daqueles sonhos maus que nem sequer é um pesadelo. Um pesadelo assusta-nos e acordamos. E aqui estava eu a tentar dar um murro a um tipo e as minhas mãos pareciam massa. Sentir e ver de fora são coisas diferentes, mas falei com o meu treinador Eugene Bayrman e ele teve uma sensação semelhante. O combate foi surpreendentemente rápido. Nem sequer me apercebi imediatamente que era o último assalto. “É o último assalto? Merda, preciso de fazer alguma coisa’. Foi como um sonho mau”.
O nigeriano também prestou homenagem ao americano que o dominou durante a maior parte do combate, vencendo por decisão unânime 49-46 por três vezes.
“Ele não me deixava entrar no meu ritmo. Eu não conseguia entrar no meu ritmo por causa da pressão dele. Ele estava sempre à minha frente e, assim que eu tentava apanhá-lo a fazer isso, o treinador avisava-o. Eles tinham um grande plano de luta e eu não conseguia ajustar-me à medida que avançava. Eles tinham um ótimo plano de luta e eu não me conseguia ajustar à medida que avançava. Era a noite dele. Tornei o sonho de outro homem realidade”.
Ao fazê-lo, Adesanya evitou responder à questão de saber se iria exigir uma desforra imediata com o novo campeão da divisão.
“Veremos. O cinturão nunca foi importante para mim. Quantas vezes já disse que é apenas um acessório de moda? Já tenho muitos cintos, por isso agora vou fazê-lo por diversão, só para me divertir.”