Após o final da noite de boxe em Abu Dhabi Bivol – Ramirez, o ex-campeão unificado dos pesos pesados (mais de 90,7 kg) britânico Anthony Joshua (24-3, 22 KOs) deu
entrevista para Michelle Jo Phelps.
O ex-campeão contou por que veio a Abu Dhabi, comentou sobre seu estado psicológico após a derrota para o ucraniano Oleksandr Usyk, falou sobre os motivos do fracasso de uma potencial luta contra o campeão do WBC britânico Tyson Fury (32-0-1 , 23 KOs) e a organização da luta contra o ex-campeão americano Deontay Wilder (43-2-1, 42 KOs).
Por que você veio para Abu Dhabi? Você está aqui para discutir possíveis lutas?
– Sim. O boxe se tornou um negócio. Mas isso é uma bênção. Eu gosto de coisas de negócios.
“Eu quero perguntar como você está agora psicologicamente, porque você estava meio que falando sobre como você está lutando contra alguns demônios?” Como você está?
– Bom. Estou muito ocupado agora. Tenho muitas coisas que me interessam. Sempre penso no meu futuro. Então, mesmo como um lutador, quer as pessoas entendam ou não… Até você superar isso, você provavelmente não entenderá. Nossas carreiras são curtas. Eu não vou continuar até os 65 anos. Eu sempre tento planejar o que vou fazer depois. Especialmente nesta geração, onde hoje estou aqui e amanhã estou lá. Apenas me certifico de que estou envolvido em tudo. É difícil tentar ser um atleta do mais alto escalão. Mas também tento me certificar de que tomo boas decisões fora do ringue. Você pode dizer por que se concentrar em coisas fora do ringue quando tudo pode ser feito dentro do ringue e ter sucesso, mas…
Não, tem que haver um equilíbrio.
– Muitos atletas antes de mim cometeram mais erros do que nós. Então, sempre penso em como, na minha posição, posso ser à prova de balas quando se trata de negócios. Então, eu queria ter certeza de que fiz a coisa certa esperando. Foi preciso muita força mental e muito tempo para tomar a decisão certa. E também faço muitas conexões boas.
- Fury – os planos de Usyk e Joshua – comentado por Eddie Hearn
– Após a revanche (com Usyk). Eu não te vi tão emocionado antes. Você pode de alguma forma comentar sobre isso. O que então veio à sua mente?
É o lado humano. Eu poderia ter lutado melhor, mas não o fiz. É do jeito que é. É apenas o lado humano de ser competitivo.
— Eu entrevistei Tyson Fury. Eu não sei o que diabos estava acontecendo lá, mas havia um monte de flechas apontando para você. Vocês não fizeram as coisas rápido o suficiente, ele não me deixou dar mais tempo… Só sei que os fãs de artes marciais que apostaram dinheiro em vocês, em suas carreiras, foram os que mais sofreram. Não podemos ver grandes lutas e não sei porquê. Do seu ponto de vista, o que aconteceu?
Tudo o que ele diz é verdade… [прерывается на фото с Геннадием Машьяновым]
Então o que você está dizendo é verdade.
– É tudo verdade. Tudo o que ele disse, tudo o que eu disse. É tudo. Isso só fez com que a luta não acontecesse. Não é que seja apenas felpudo. Não conseguimos cumprir os prazos. Agora ele está brigando com quem poderia fechar o contrato mais rápido e está feliz com o adversário. Essa é a simplicidade da situação, sabe?
– Mais selvagem. Não podíamos ver essa luta anos atrás. Vocês têm certeza de que podem organizar essa luta?
Como ele chamou agora? Renascimento. O que ele disse lá, ele tem 3 anos? E ele quer marcar cada um em sua lista. Agora essa luta vai acontecer. Agora ele está mais do que pronto.
— Em 2023?
– Por que não.
- Quero ver o roteiro de Joshua após as duas derrotas de Usyk – especialista