“Para começar, eu ficava perguntando, quando poderei lutar? Eu tinha um contrato de oito lutas e queria acertar, mas eles não deixaram porque eu não queria assinar outro contrato”, disse o peso-pesado camaronês em entrevista a Dan Le Batard. “Eles sabiam disso assim que cumprisse o contrato, seria automaticamente dispensado. Eles usaram um jogo sujo para me congelar – sabiam quanto eu estava ganhando, literalmente centavos, e esperavam que eu ficasse sem dinheiro, não teria nada para viver e eu seria forçado a assinar um contrato.
“Meu contrato era exclusivo, então eu não tinha outra renda, então basicamente eles me mantiveram cativo. Eles fizeram parecer que eu estava pedindo mais dinheiro, mas eu não queria mais dinheiro. Se fosse mais dinheiro, eu teria assinado o contrato, porque realmente havia mais no final da história, mas pelo acordo atual recebi 100-120 mil dólares.
Há dez dias, Francis Ngannou, que deixou o UFC como agente livre no início deste ano, anunciou oficialmente que se tornaria lutador do PFL, onde disputaria a chamada divisão de superlutas. Além disso, o camaronês passou a chefiar a divisão africana da entidade e recebeu um cargo no conselho consultivo do PFL.