Palenque Fex, Mexicali, México. No evento principal do show, ocorreu o eliminador de peso mosca final do WBC (até 49 kg). O ex-campeão mundial Hecky Badler (34-4, 10 KOs) da África do Sul e o mexicano Alvin Soto (19-3, 13 KOs) se enfrentaram em uma luta cara a cara. O lutador local decepcionou bastante com o desempenho, perdeu com a master class.
O favorito Soto ocupou o centro da arena. Mas, como antes, a incapacidade de cortar os cantos do ringue teve um efeito – ainda não funcionou para beliscar Badler nas cordas. Ele constantemente se movia, estragava, falhava, contra-atacava, marcava pontos. O agressor seguiu lentamente o africano para desferir o punho no alvo. Não houve trabalho de combinação, e Badler agiu à frente da curva, o que complicou muito a tarefa.
A torcida assobiou de desagrado, exigindo que o convidado lutasse no centro do ringue. Mas ele continuou a se mover, jab, jogar dois e quebrar a distância. Ou seja, simplesmente reproduzir um mexicano estilisticamente limitado. Soto aumentou a densidade da luta no 10º round, mas fez muitos movimentos desnecessários. Por exemplo, defesa do corpo no momento em que Badler está fora da zona de ataque. Ou seja, não foi exibido de forma alguma na eficiência.
O mexicano não jogou melhor nas rodadas do campeonato, chegou a ser derrubado, e só podia contar com uma decisão super escandalosa em casa. Os juízes correm o risco de roubar o convidado? Quase… Três vezes 114-113 a favor do convidado. Tin, tudo foi decidido por um knockdown no 12º round…
Badler UD 12.
Atualizada: Mauricio Suleiman, chefe do WBC, escreve nas redes sociais: “Estou orgulhoso do trabalho dos juízes do WBC, que no México deram a vitória ao africano Badler na luta com o mexicano Soto”.
Aprenda o cinismo com os profissionais…