A lutadora ucraniana da categoria meio-médio (até 66,7 kg) Karen Chukhadzhyan (21-2, 11 KOs) há pouco mais de uma semana lutou pelo título de campeã “interina” do IBF contra o americano Jaron Ennis (30-0, 27 KOs), em que perdeu por pontos por decisão unânime.
Depois de voltar para casa, Karen deu uma entrevista para LuckyPunch, que foi posteriormente
Publicados no canal do youtube Mixed Zone by Dream Bigger. O lutador contou porque aceitou essa luta, falou sobre suas impressões sobre a luta, contou o que conseguiu e o que não deu na luta contra o principal adversário, e também elogiou a habilidade do colega americano.
Relatório do vRINGe: Ennis-Chukhadjian: Ele não late, ele morde!
– Quando você foi informado sobre a possibilidade de um duelo com Ennis, quais foram suas emoções?
– Claro, fiquei encantado. Em primeiro lugar, esta é uma grande oportunidade. Em segundo lugar, não tínhamos outras opções. Fesher se separou, tínhamos que ir a algum lugar para boxear, porque não iremos a lugar nenhum se batermos … Bem, esse é um assunto tão alemão, uma abordagem muito cautelosa. E eu queria ir a algum lugar lutar boxe com alguém, para acelerar um pouco esse momento. Porque eu não queria ir para uma luta muito grande quando já tinha mais de 30 anos. Quero sair agora para entender qual é o nível do boxe na América agora. E eu posso me safar disso de alguma forma. Entendi qual é o nível e onde preciso ir em termos de desenvolvimento.
– Bem, sim, agora esta luta, embora uma derrota, mas para você pode ser o ponto de partida para um nível sério.
Sim, esta é uma grande experiência para mim. Eu, claro, concordei. O treinador disse que não dava tempo, mas que devíamos recusar. Poderíamos recusar, mas não está claro quanto tempo teríamos que esperar pela luta e que tipo de luta seria. Então nós pulamos nessa oportunidade.
– Você teve uma impressão do Ennis antes da luta, agora conta pra gente, quais são suas impressões depois da luta?
– Em princípio, minha impressão não mudou. Ele é um bom boxeador. Ele tem soco, tem bons reflexos, ou seja, pra mim não mudou nada. Eu, em princípio, esperava que ele me subestimasse, que não me visse como um adversário. Todos os jornalistas americanos disseram que eu seria nocauteado antes do terceiro assalto. Eu acho, e ele pensou assim, porque disse em uma coletiva de imprensa que assiste muito a Tyson. Talvez ele nem tenha assistido minhas lutas.
Quais são suas impressões gerais sobre a luta?
– Não estou satisfeito, claro, porque perdi. Mas estou feliz por ter essa experiência.
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– Olha, você perdeu – esse é o resultado, mas gostou do boxe que você mostrou? Você e Slava (Senchenko) estavam preparando algo, você estava preparando um plano, você está satisfeito com isso?
— O plano era mover o corpo. Eu precisava eliminar seu braço da frente. Não importa qual postura, canhoto ou destro, mas precisávamos eliminar a mão da frente. Por não ser um jabber, ele não tem um jab tão super forte, por exemplo, como o Andrei Velikovsky, que acerta o jab de forma que o mingau fica na cabeça dele. Não, ele não tem um jab tão super forte, mas encontra distância com esse jab e já com a mão de trás… Ele tem os braços muito compridos e tem tanta amplitude para acertar um bom golpe. Ou seja, ele acerta socos diretos com muita força, e por baixo ele acerta bem os socos. Portanto, eliminando a mão da frente, não permitimos que ele se ajuste para bater nas costas. Tal era o momento. Nós superamos isso. Falha ao atacar. Eu não conseguia me ajustar. Uma das tarefas era retirá-lo e realizar seu ataque. Falhei, falhei muito, mas não usei. É apenas difícil lançar um ataque contra ele. Ou seja, se ele está esperando o seu ataque, então é muito difícil começar, acerte-o, porque ele está pronto. Por exemplo, ele ataca – eu contra-ataco, e ele contra-ataca para contra-atacar devido a algum tipo de reflexo animal. Foi apenas difícil lançar um ataque. Aqui eu falhei.
– Em pé você trabalhou muito bem. Todos os comentários que estão aí e eu, com meu humilde ponto de vista, vou dizer que é muito legal trabalhar toda a luta assim em pé. Sim, no final da luta ele ficou um pouco fisgado, mas muito legal. Se você tivesse somado com um golpe, teria sido uma bomba em geral.
Sim, eu não fiz. Não porque eu estava com medo de que ele me nocauteasse agora. Não, eu não tinha medo de perder o ritmo. Eu só queria sair da caixa dele. Mas já na décima segunda rodada parei, porque não tinha nada a perder. Nós nos atrapalhamos um pouco. Bem, esta é a última chance.
– Você sentiu o golpe dele, que assusta a todos?
– Bem, ele tem um hit, sim. Bate bem forte. Ele me acertou na testa com um uppercut em um dos rounds. Achei que ele tinha me batido. Não, eu não cortei, mas aí ficou um caroço. Mas acabou em 2 dias. Mas não houve tais golpes diretos e duros para tocar. Houve surtos, várias vezes. Mas para que eu fosse conduzido, então não. Mas uma vez na décima rodada ele errou o corpo. Ele me deu bem. Em algum lugar eu me levantei frontalmente e ele me deu entre as mãos, então eu senti.
Fonte: https://vringe.com/news/161871-on-dumal-chto-ya-ulechu-chukhadzhyan-o-boe-s-ennisom.htm?rand=141343