O ex-campeão mundial unificado peso pesado britânico Anthony Joshua (24-3, 22 KOs) conseguiu surpreender – ele afirma que não foi ideia dele convidar o técnico americano Robert Garcia na véspera de uma revanche com o ucraniano Oleksandr Usyk.
Na segunda luta, o britânico parecia bem, esteve perto de recuperar os cinturões WBA Super, IBF e WBO perdidos anteriormente, mas não foi suficiente para toda a distância – as rodadas decisivas perdidas lhe custaram a vitória.
Acontece que a candidatura de Garcia foi proposta pelo técnico Joshua Angel Fernandez, em quem o ex-campeão parece confiar muito: “Sugeri que o próprio Angel escolhesse. Eu tenho minha própria visão. Mas pensei que se meus treinadores não concordassem com ele, então não funcionaria. Então ele se ofereceu para escolher. Precisávamos de uma pessoa mais experiente com quem ele certamente trabalharia bem. Pensamos, e ele escolheu o Garcia. Apreciei muito sua escolha. Tínhamos um objetivo – vencer Usyk. Nos aproximamos muito…”
Joshua admitiu que não gostou de alguns dos comentários de Garcia: “Na verdade, ele disse muitas coisas. E muito do que ele disse me deixou perplexo. Mas não sou um garotinho, sou? Posso lidar com isso. Mas eu decidi que desta vez eu mesmo tomarei a decisão, farei tudo do jeito que achar certo. E aqui estou no Texas (com o novo técnico Derrick James).”
1º de abril em Londres (Inglaterra) Joshua briga com o americano Jermaine Franklin. O ex-campeão diz que deveria ser levado mais a sério do que Usyk. E o boxeador dos EUA promete “colocar o cu do Joshua pra dormir!”