Segundo o americano, os lutadores russos praticantes do Islão visitam a mesquita não só para rezar, mas também para se doparem impunemente e para se esconderem dos representantes da Agência Antidopagem dos EUA.
“Estou do lado do Islão na luta contra Oliveira, mas levanta-se a questão – porque é que continuam a enviá-los para Abu Dhabi?”, disse Green noutra edição do podcast JAXXON. “Vale a pena olhar para os bastidores porque os russos estão a fazer batota. Sem desrespeito pelos russos, mas vejo algumas merdas engraçadas. Por exemplo, o Khabib e o Islão vão a uma mesquita onde a USADA não os consegue apanhar. Eles treinam em lugares onde a USADA não consegue chegar. Fazem o que querem durante meses e safam-se”.
Em dezembro do ano passado, Green afirmou que o doping estava a aumentar na Rússia e que Makhachev tomava esteróides desde os dez anos de idade. O lutador americano fez esta declaração depois de ter perdido para o russo por nocaute técnico no primeiro round, e depois cumpriu uma desqualificação de seis meses pelo uso de substâncias proibidas.
Recorde-se que este fim de semana Bobby Green será o cabeça de cartaz do UFC Fight Night 229, em Las Vegas, e o adversário do americano será o seu compatriota Grant Dawson.