Anderson Silva não descarta retorno ao MMA para luta final, mira show no Japão

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Anderson Silva duvida que você tenha visto o último dele na competição de MMA.

Desde que se separou do UFC em novembro de 2020, Silva se dedicou à carreira de boxe, com vitórias recentes sobre os veteranos de esportes de combate Julio Cesar Chavez Jr. e Tito Ortiz. Em seguida, ele luta com a estrela do YouTube Jake Paul em 29 de outubro em Glendale, Arizona.

Silva foi questionado na quarta-feira A hora do MMA se seus dias de MMA realmente acabaram, e o lutador de 46 anos respondeu que já havia discutido a possibilidade de lutar no Japão depois que sua última luta no UFC aconteceu no APEX em Las Vegas.

“Quando fiz minha última luta no UFC, conversei com o Japão sobre fazer minha última luta lá”, disse Silva. “Porque faz todo o sentido.

“Meu primeiro cinturão, tirei no Japão, no Shooto. Talvez eu lute no Japão, minha última luta, para provar meu respeito pelas pessoas no Japão, pelos meus fãs no Japão também. Vamos ver, não sei.”

Antes de seu lendário título no UFC, Silva era um lutador de destaque no Japão, conquistando o título dos médios do Shooto em 2001 e depois trazendo seu estilo de agradar ao público para a famosa promoção PRIDE. Ele lutou pela última vez no Japão no evento Pride FC: Shockwave 2004, um card que contou com Fedor Emelianenko x Antonio Rodrigo Nogueira na luta principal, além de aparições de Wanderlei Silva, Dan Henderson, Takanori Gomi, Jens Pulver, Mirko Cro Cop e Mark Hunt.

Dada a sua história competindo no país, é compreensível que tenha um lugar especial em seu coração.

“Provavelmente minha última luta é MMA”, disse Silva. “Acho que provavelmente minha última luta é MMA no Japão.”

“Conversei com o RIZIN, conversei com as diferentes empresas de lá, faça um show lá. Eu não me importo com o [size of] os shows, grandes ou não. Porque quando eu comecei no Shooto, era um show pequeno, muito bom, e me deixou muito feliz porque na época eu só fui lá e fiz o meu melhor e mostrei meu respeito pelo meu país, pelos meus mestres e pelo meu Academia. Sinto que posso fazer isso de novo e terminar esta parte da minha vida e não pensar ‘acho que vou voltar para fazer alguma coisa’. Não, quando eu terminar, eu terminei. Eu apenas fecho a porta. Isso faz parte do meu passado, obrigado, e estou fora.”

Silva estima que vai parar de lutar antes dos 50 anos, o que lhe dá mais alguns anos para explorar várias oportunidades de esportes de combate. Ele completa 48 anos em abril próximo.

A seguir, seu aguardado confronto de boxe com Paul, uma luta que coloca um dos ícones mais amados do MMA contra um queridinho das redes sociais que continua atraindo a resistência de fãs dedicados à luta. Silva minimizou o ângulo MMA x boxe, observando que é importante para ele provar que pertence a um novo reino de competição agora.

“Todo mundo pensa que estou nessa luta para representar a comunidade do MMA”, disse Silva. “Não, para mim, é mais do que isso. Acho que preciso mostrar meu respeito pela comunidade do boxe. Claro, muitas pessoas estão falando: ‘Você representa o MMA. Você precisa vencer esse cara. Eu digo, pessoal, escutem, luta é luta. Não vou colocar isso na cabeça porque todo mundo tem sua própria jornada e minha jornada dentro do MMA parou quando eu parei de lutar no UFC.

“Não preciso mais representar a comunidade do MMA porque as pessoas sabem como eu trabalhei para a comunidade do MMA. Agora preciso provar meu respeito pela comunidade do boxe, e é isso que tento fazer.”

Até agora, Silva recebeu muito amor do mundo do boxe. Após sua vitória por decisão sobre Chavez Jr. em junho de 2021, ele se lembrou do astro do boxe Canelo Alvarez conversando com ele e assinando suas luvas.

“Canelo me disse algo muito importante”, disse Silva. “’Anderson, você provou por que está aqui e tem meu respeito.’ Eu tento. Todos os dias tento dar o meu melhor porque o boxe é um esporte diferente, e quando você tem uma lenda, o Canelo, vem falar com você e dizer algo muito importante, você começa a sentir que precisa respeitar e dar o seu melhor cada vez mais. no boxe.”

No início deste ano, Silva criticou o UFC por fazer um trabalho ruim em honrar o legado de lutadores veteranos como ele, mas por enquanto parece que ele está focado apenas em encerrar sua carreira em alta e aproveitar ao máximo sua recém-descoberta flexibilidade de carreira. .

“O tempo todo estou feliz”, disse Silva. “Toda vez que estou treinando e luto, fico muito feliz porque Deus me deu esse presente quando nasci. Todos os dias quando acordo, apenas tento aproveitar a energia, o poder que tenho para continuar fazendo algo muito especial, algo que amo muito. Claro que em diferentes épocas não estou tão feliz – porque todo mundo sabe o porquê – mas agora estou no controle da minha própria vida e da minha vida profissional dentro dos esportes de combate. Eu posso fazer qualquer coisa e ninguém pode controlar, ninguém pode dizer: ‘Você não pode fazer isso. Não, você não faz isso. Você está velho demais para isso.

“Claro que isso me deixa mais feliz porque há muitos e muitos anos tenho contrato com a grande empresa e estou preso [from] fazendo algo mais. Mas isso é passado, agora é sobre o futuro, é sobre o meu legado, e continuo fazendo o meu melhor no boxe e em um esporte diferente também. Acho que depois dessa luta com Jake, vou para Dubai começar a treinar jiu-jitsu com meu treinador de jiu-jitsu Ramon Lemos, fazer o torneio, e estou muito animado para continuar lutando, para continuar colocando meu coração nos treinos e testes eu, minha mente, meu corpo.”

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