“Já falei com a UFC e disse-lhes para me manterem ativo porque estou no meu auge e preciso de lutar”, afirmou o australiano num vídeo publicado no seu canal do Youtube. “Muita gente diz: ‘Ele precisa de uma pausa’, mas eu não preciso de uma pausa. Quero voltar ao campo de treinos”.
“Obviamente, tenho falado com os médicos para me certificar de que não tenho uma concussão, mas, como disse, torno-me a melhor versão de mim próprio dentro e fora da jaula quando tenho uma direção clara, e uma direção clara é um combate. Acho que janeiro continua a ser uma óptima ideia para mim. Elijah Topuria é um combate muito interessante e posso concentrar toda a minha atenção nele. Vão ver a melhor versão de mim em janeiro, prometo, e estou ansioso por isso. Mais uma vez, estou perfeitamente bem e agradeço a todos o apoio que me deram”.
Apesar do resultado dececionante, Volkanovski, de 35 anos, não se arrepende da decisão de substituir o lesionado Charles Oliveira com onze dias de antecedência e lutar com o russo no UFC 294 em Abu Dhabi.
“Continuo a apoiar esta decisão porque acredito em mim e acredito que as pessoas devem desafiar-se a si próprias. Alto risco, alta recompensa – eu acredito nisso. Estava a perseguir a grandeza e estou um pouco chateado por, naquele momento, não ter sido a pessoa profissional e disciplinada que normalmente sou. Não estava no ginásio tanto quanto gostaria quando chegou a altura de enfrentar o combate. Não fiz os assaltos suficientes e todos viram o resultado”.
O combate pelo título de pesos-leves entre Makhachev e Volkanovski, encabeçado por um evento numerado, terminou com uma vitória por TKO no primeiro assalto para o russo, enquanto o combate do australiano com Elijah Topuria está agendado para encabeçar o UFC 297 em Toronto, a 20 de janeiro.